19/01/2013
16/01/2013
treinando o raciocínio lógico
conheço uma quantidade enorme de tradutores editoriais que adoram um sudokuzinho.
e você, gosta?
08/01/2013
piiiiii V
não preciso explicar o espanto, né?
05/01/2013
piiiiii IV
Record, o maior grupo editorial do país, decide adotar "um modelo ao qual pretende recorrer com frequência: convidar tradutores que não sejam profissionais na tradução, mas especialistas nos temas dos livros". Acho que é meio disso que estamos falando e de te [nos] fabula narratur.
Notícia aqui.
Notícia aqui.
03/01/2013
piiiiii III
Gente, o que é isso?
Reclamação constante nas editoras: atraso e descumprimento dos prazos, seja por parte de tradutor, de preparador ou de revisor.
Não pode, não pode e não pode. Entendido? Entendido.
Reclamação constante nas editoras: atraso e descumprimento dos prazos, seja por parte de tradutor, de preparador ou de revisor.
Não pode, não pode e não pode. Entendido? Entendido.
chefes
Quem veio acompanhando minhas memórias revisórias deve ter notado que sempre menciono meus antigos chefes e como sou grata a eles.
Talvez hoje em dia nem todos os revisores e preparadores trabalhem diretamente sob um chefe, como uma figura ao vivo, aquela pessoa de carne e osso a teu lado, ensinando, orientando e fazendo junto as tarefas. Por incrível que pareça e contra a infinidade de charges e caricaturas, chefes costumam ser muito legais: até porque, imagino eu, são os primeiros interessados em treinar bem os novatos, em manter uma equipe eficiente, em poder contar com um serviço bem feito.
Hoje em dia, também, ouço muito falarem em oficinas e workshops. Vejo muito, por exemplo, "oficina de tradução": um evento de dois ou três dias, em que um tradutor mais experiente discorre sobre sua experiência e dá exemplos práticos aos participantes. Ou uma cadeira na faculdade em que, durante algumas horas duas ou três vezes por semana, o professor dá textos para os alunos praticarem tradução ou manda fazerem em casa e depois analisa, avalia, comenta em sala de aula (imagino eu).
Outro dia fiquei pensando como o papel de um mestre numa oficina-oficina é semelhante ao de um chefe num departamento editorial de décadas atrás. Hoje é bem diferente, pois a maior parte do processo editorial (preparação, revisão, diagramação etc.) é feita fora, em agências, por freelancers, em casa, com arquivos digitais e assim por diante. Aí não sei bem como se dá a formação prática e o desenvolvimento da capacitação profissional da pessoa.
E fiquei pensando também na "escola de tradutores" do Rónai e como ele deplorava a impossibilidade prática de se ter uma oficina efetiva, com um mestre que ensinasse o ofício de tradução a seus aprendizes. De fato, se em meados do século passado já era difícil, quem dirá no século XXI - é outra realidade. De todo modo, adorei ter chefes.
Talvez hoje em dia nem todos os revisores e preparadores trabalhem diretamente sob um chefe, como uma figura ao vivo, aquela pessoa de carne e osso a teu lado, ensinando, orientando e fazendo junto as tarefas. Por incrível que pareça e contra a infinidade de charges e caricaturas, chefes costumam ser muito legais: até porque, imagino eu, são os primeiros interessados em treinar bem os novatos, em manter uma equipe eficiente, em poder contar com um serviço bem feito.
Hoje em dia, também, ouço muito falarem em oficinas e workshops. Vejo muito, por exemplo, "oficina de tradução": um evento de dois ou três dias, em que um tradutor mais experiente discorre sobre sua experiência e dá exemplos práticos aos participantes. Ou uma cadeira na faculdade em que, durante algumas horas duas ou três vezes por semana, o professor dá textos para os alunos praticarem tradução ou manda fazerem em casa e depois analisa, avalia, comenta em sala de aula (imagino eu).
Outro dia fiquei pensando como o papel de um mestre numa oficina-oficina é semelhante ao de um chefe num departamento editorial de décadas atrás. Hoje é bem diferente, pois a maior parte do processo editorial (preparação, revisão, diagramação etc.) é feita fora, em agências, por freelancers, em casa, com arquivos digitais e assim por diante. Aí não sei bem como se dá a formação prática e o desenvolvimento da capacitação profissional da pessoa.
E fiquei pensando também na "escola de tradutores" do Rónai e como ele deplorava a impossibilidade prática de se ter uma oficina efetiva, com um mestre que ensinasse o ofício de tradução a seus aprendizes. De fato, se em meados do século passado já era difícil, quem dirá no século XXI - é outra realidade. De todo modo, adorei ter chefes.
02/01/2013
minha carreira de revisora V
Continuando, a Perspectiva foi a editora onde mais gostei de trabalhar em São Paulo. Não era uma linha de montagem como na Abril e, apesar do funcionamento quase caseiro, o ritmo constante e natural do serviço resultava num bom grau de eficiência no editorial.

Já gostava bastante do Rilke, de quem tinha lido A canção de amor e morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke e Cartas a um jovem poeta, naquele voluminho duplo da Globo, com tradução, respectivamente, de Cecília Meirelles e Paulo Rónai. No aniversário daquele ano, 1972, quando completei 18 anos, a querida Alice me deu Elegias de Duíno, na tradução de Dora Ferreira da Silva, que também guardo até hoje com muito carinho.
Aí o bicho-carpinteiro voltou a atacar e fui passear por esse Brasilzão afora. Plínio gentilmente me deu alguns contatos em Belém do Pará, se não me engano, e lá fui eu, cercada de abraços, bons votos e muito carinho do pessoal da editora, com a vaga aberta para quando voltasse. Não lembro em detalhes o que aprendi lá, mas, tirando leitura e marcação de prova, foi praticamente todo o resto.
Depois disso, a vida mudou bastante. No ano seguinte fui parar em Curitiba (nasci lá, mas fui criada em SP), e arranjei um emprego numa pequena gráfica no centro da cidade, para textos e folhetos de publicidade. Era moderninha, e foi onde conheci editoração eletrônica com a impressora IBM. Fazia revisão de folhetos de propaganda e classificados de jornal e aprendi também a fazer paste-up. O dono era o seu Renato, e tinha dois rapazes, todos uma simpatia. Também fiquei pouco tempo, uns dois meses, talvez.
E aí, de 1974 a 1978, fiquei fazendo outras coisas. Apenas em 1979 voltei a trabalhar com revisão, na Fundação Cultural de Curitiba, carinhosamente apelidada de Fucucu.

Já gostava bastante do Rilke, de quem tinha lido A canção de amor e morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke e Cartas a um jovem poeta, naquele voluminho duplo da Globo, com tradução, respectivamente, de Cecília Meirelles e Paulo Rónai. No aniversário daquele ano, 1972, quando completei 18 anos, a querida Alice me deu Elegias de Duíno, na tradução de Dora Ferreira da Silva, que também guardo até hoje com muito carinho.
Aí o bicho-carpinteiro voltou a atacar e fui passear por esse Brasilzão afora. Plínio gentilmente me deu alguns contatos em Belém do Pará, se não me engano, e lá fui eu, cercada de abraços, bons votos e muito carinho do pessoal da editora, com a vaga aberta para quando voltasse. Não lembro em detalhes o que aprendi lá, mas, tirando leitura e marcação de prova, foi praticamente todo o resto.
Depois disso, a vida mudou bastante. No ano seguinte fui parar em Curitiba (nasci lá, mas fui criada em SP), e arranjei um emprego numa pequena gráfica no centro da cidade, para textos e folhetos de publicidade. Era moderninha, e foi onde conheci editoração eletrônica com a impressora IBM. Fazia revisão de folhetos de propaganda e classificados de jornal e aprendi também a fazer paste-up. O dono era o seu Renato, e tinha dois rapazes, todos uma simpatia. Também fiquei pouco tempo, uns dois meses, talvez.
E aí, de 1974 a 1978, fiquei fazendo outras coisas. Apenas em 1979 voltei a trabalhar com revisão, na Fundação Cultural de Curitiba, carinhosamente apelidada de Fucucu.
Assinar:
Postagens (Atom)